sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mil jogos, que façanha!

Estive ouvindo o estardalhaço que a TV fez quando da realização dos mil jogos de Rogério Ceni, a alusão a outros jogadores famosos que também alcançaram esse tento, e toda festa realizada para celebrar essa vitória.
Muito bem, aplausos para Rogério e demais atletas que conseguem se manter na ativa por tanto tempo!
Nada contra. Entretanto, fiquei pensando seriamente nos demais profissionais, e no momento vou focar o professor, pois também pertenço a essa categoria, para tecer alguns comentários e convidá-lo a cismar comigo.
Já pensou em quantas mil aulas um professor ministra até chegar ao tempo de sua aposentadoria?
Já se contou quantos alunos, entre crianças, jovens e adultos, foram orientados por esse profissional ao longo de sua trajetória funcional?
E me pergunto: Qual foi o professor que teve o privilégio de ver seu nome cantado em verso e prosa na televisão por se manter na ativa após completar suas 1.000 aulas? Que prêmio esse profissional tem recebido por esse esforço
prolongado?
Não tem medalha, não tem troféu.
O professor faz muitos gools, mas nunca sobe no pódium!
Jogadores ganham milhões, a despeito de perderemm vergonhosamente jogos importantes. Mas não tem importância não, os meninos vão jogando, jogando, ganham uma perdem dez, e a vida continua. Afinal, brasileiro tem muito dinheiro para esses investimentos.
Só não há dinheiro para EDUCAÇÂO.
Mas continue jogando duro, professor!
Quem sabe um dia alguém tem uma idéia brilhante e nós que penduramos a chuteira podemos ter o prazer de ver o professor em destaque nesse País!

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